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A Pena

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No submundo do eu

I - No submundo do eu Breu, tudo é escuro Obscuro... Na cálida e gélida noite Olho e não vejo Atento e não escuto Dentro de mim sinto apenas um ruído Fraco... É frio dentro de mim Estou só e um tremor percorre minha carne E o som de dentro ainda vive Quase como um sussurro Quase como um ganido Quase como um rugido Não tem nada lá fora Não entendo o ruído Não entendo o tremor Apenas sinto Quem sou eu? II - No mundo do eu A lua está cheia Dourada e a noite sorri Andromeda, Centauro, Orion Bailam num chorinho inconsequente Na reciprocidade da noite também sorrio O cruzeiro do sul lança seus tentáculos Na minha carne crua e cálida O coração jorra...transborda... O peito jaz vazio... Mas mesmo assim a noite sorri Lábios abertos, dentes a mostra A noite sorri...e esse sorriso me dói Subalterna, sem sangue, lácida sorrio também Oh! Noite gélida e sorridente, jogue suas migalhas para mim. III - No supra-mundo do eu Olhos procuram, observam, investigam... Quem é você? O que você viveu? Quantos